quinta-feira

Manuel Ferreira Patrício cúmplice de Ribeirinho Leal

Uma afirmação que merece confirmação ou negação. O prestígio do Doutor Manuel Ferreira Patrício exige-o!
Fotografia
http://www.jornalfontenova.com/main.asp?pag=noticia.asp&artigo=10&menu=1&cod_menu=101&ss=1647

O Ex. Reitor da Universidade de Évora, Doutor Manuel Ferreira Patrício, sabia que o livro ‘Motivos Alentejanos’ era um Plágio do livro ‘Ganharias’ de José Alves Capela e Silva e do livro ‘Através dos Campos’ de José da Silva Picão? Fotografia
O docente José Manuel da Costa Coelho sabia que Ribeirinho Leal cometera Plágio. E o docente José Manuel da Costa Coelho é o elo de ligação do ex-Reitor da Universidade de Évora Doutor Manuel Ferreira Patrício nesta vinda a Portalegre.

O docente José Manuel da Costa Coelho não avisou o ex-Reitor da Universidade de Évora do que se passava?
Se o não fez, colocou o Doutor Manuel Ferreira Patrício numa situação bastante incómoda, o de CÚMPLICE do PLÁGIO de Ribeirinho Leal. O que é grave para o prestígio científico e académico do Doutor Manuel Ferreira Patrício!
Também é grave para o prestígio da Universidade de Évora!

Dado a gravidade dos factos, o Doutor Manuel Ferreira Patrício certamente a devido tempo explicará o que realmente se passou!

quarta-feira

Ribeirinho Leal Plagia-se a si próprio!

Clicando nas fotografias é possível ler as duas páginas dos dois livros de Ribeirinho Leal.
Ambas pertencem a um capítulo com o mesmo nome A Alimentação, em livros diferentes.
Ribeirinho Leal copiou das Achegas para a Monografia de CABEÇO DE VIDE para Motivos Alentejanos.

Ribeirinho Leal PLAGIOU-SE A SI PRÓPRIO!!!



Página de Achegas para a Monografia de CABEÇO DE VIDE




Página de Motivos Alentejanos

terça-feira

Erro de palmatória de Ribeirinho Leal

Se tivesse existido um critério cuidado, atento e assente em princípios minimamente académicos, não se chegaria ao ponto de fazer uma citação (?) como aquela que ocorre na página 101 da 1ª edição dos Motivos Alentejanos (página 83 da 2ª edição) onde se refere uma obra de Carlos Bento da Maia, Tratado de Cozinha e Sopa que, na verdade, se intitula Tratado de Cozinha e Copa, publicada nos princípios do século vinte e com outras edições bem mais próximas de nós. Curiosamente, esta imprecisão também aparece numa outra obra de Ribeirinho Leal, Achegas para a Monografia de Cabeço de Vide (2ª edição, página 125), onde o autor faz a mesmíssima citação (?).

FONTE
http://emportalegreplagio.blogspot.com/2009/06/neto-de-capela-e-silva-prova-plagio.html


Página dos Motivos Alentejanos

Página das Achegas para a Monografia de Cabeço de Vide

O LIVRO DE CARLOS BENTO DA MAIA

"COPA" e não "SOPA"!

quinta-feira

Nuno Folgado desmascara Plágio de Ribeirinho Leal

'Neste DP, poderá ainda ler uma carta ao Director, enviada por um "ouvinte" deste jornal, que publicamos para que não faltem aos leitores os elementos necessários para as suas próprias conclusões, mas certos de que pouco acrescenta à notícia e que em nada desmente o seu conteúdo.'
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EDITORIAL
PRETO NO BRANCO
Depois de urna semana sem DP, depois das eleições e seu rescaldo, depois de uma semana de feriados e festas populares, depois de o Ronaldo ler sido contraindo por 93 milhões de euro, voltamos às bancas.
Da selecção do que aconteceu durante estes quinze dias ressaltam as eleições e as respectivas reacções às vitórias e derrotas, relativas ou absolutas. No rescaldo dos resultados, apareceram críticas aos meios de comunicação social locais, segundo as quais, estes não teriam contribuído para que a abstenção não fosse tão alta como se verificou. Ninguém é bom juiz em causa própria, mas, com os poucos meios de que dispomos, consideramos que demos o contributo possível e, d longe, melhor do que o dos principais protagonistas, que com a mistura de temas e a pouca clareza das perspectivas, afastaram mais do que aproximaram.
À escala citadina, e por falta de actividade política que nos catapulte, como acontece há meses, noutras cidades e vilas, para as lides eleitorais autárquicas ou legislativas que tirem protagonismo ao que demais houver, as festas populares aconteceram e muito bem. Resultado da iniciativa dos comerciantes e de algumas associações de bem-fazer, a cidade fervilhou e provou-se que a zona comercial mais nobre da cidade não está irremediavelmente perdida, basta que haja lojas abertas e pequenas atracções para que os portalegrenses inundem um espaço que, durante os serões e fins-de-semana, mais parece uma zona abandonada. Nem a crise tirou entusiasmo, brilho ou cheiro de outras tradições aos festejos de Santo António, padroeiro da Cidade, que reproduziram, em cada recanto ou largo, ambientes que mais faziam lembrar relatos do tempo em que todos se conheciam e em que este tipo de festas eram marcas estruturantes no tempo e no espaço de cada um.
Um V&V volumoso dá nota do frenesim que se vive nas paróquias da Diocese. Tempo de avaliação e projecto, o fim do Ano Pastoral, e as actividades que lhe dão corpo nos mais diversos sectores, dá mostras de uma vida que, durante alguns períodos, parece escondida e que agora ressurge num florir constante de acções vibrantes de alegria e entusiasmo.
A perspectivação do próximo ano pastoral, proclamado por Bento XVI como "Ano Sacerdotal", e dedicado, por D. Antonino, a preparar um "Sínodo Diocesano", faz-nos levantar os olhos e lembrar que o que construímos, até hoje, bem como o que guardámos do que os nossos antepassados construíram, só terá a sua verdadeira utilidade como alicerce de novos e mais ousados projectos e empresas que nos (e)levem mais perto da nossa verdadeira dimensão,
Uma nova e arrojada colaboração, em língua e alfabeto diferentes, trás uma pitada de novidade ao DP 7115, com a colaboração da Associação Tégua, que estabeleceu as pontes necessárias, sobretudo as linguísticas, é possível fazer chegar às suas mãos um texto que, partindo do princípio que está a ler este, muito provavelmente não entenderá. É a primeira colaboração de muitas que esperamos poder vir a realizar, fazendo do DP um instrumento de inclusão e integração para aqueles que procuraram a nossa região para viver.
Neste DP, poderá ainda ler uma carta ao Director, enviada por um "ouvinte" deste jornal, que publicamos para que não faltem aos leitores os elementos necessários para as suas próprias conclusões, mas certos de que pouco acrescenta à notícia e que em nada desmente o seu conteúdo.
T.F.

FONTE -
http://www.odistritodeportalegre.com/

Carta ao Director de Ribeirinho Leal

Portalegre, 08 de Junho de 2009

Carta ao Director de "O Distrito de Portalegre"

Alguém me disse, por telefone, que no semanário "O Distrito de Portalegre", de 04 de Junho de 2009, vinha uma notícia alusiva ao lançamento da 2.ª Edição do livro "Motivos Alentejanos", que teve lugar no passado dia 30 de Maio, em Portalegre.
Quanto ao conteúdo da notícia, passo a explicar como tudo se passou, para que a verdade seja reposta, nomeadamente quanto as diversas transcrições do escritor Capela e Silva, que quis destacar na 1.ª Edição do livro, dedicando-lhe uma pequena bibliografia, em que homenageava o Escritor e também o Amigo, não somente meu mas também e sobretudo, do Sr. Capitão Carpinteiro, através de quem o tinha conhecido.
Essa bibliografia perdeu-se e o livro chegou-me às mãos sem ela, o que foi pena.
Entretanto, nos anos oitenta do Século XX, conheci em Alter do Chão, onde leccionava, julgo que no Ciclo Preparatório, um neto do Escritor Capela e Silva - Dr. José Luís Salvado Capela e Silva, a quem ofereci os "Motivos Alentejanos", que me os agradeceu e que, inclusivamente, mais tarde me obsequiou com um outro livro, "Memórias Alentejanas", que eu não conhecia, por ele autografado em Junho de 1987, e da autoria de seu Avô. Segue, em anexo, cópia da referida dedicatória.
Os "Motivos Alentejanos" esgotaram-se há muito e as Edições Colibri propuseram-me reedita-lo, pelo que peguei no único exemplar que tinha, fotocopiei-o e enviei-o para Lisboa, para o Dr. Fernando Mão de Ferro.
Dias antes do lançamento da 2.ª Edição, o Apresentador do livro, Dr. José Manuel da Costa Coelho, reencaminhou-me um mail assinado por um tal "Jorge Sampaio", em que estava o endereço de um blogue que dizia que eu tinha plagiado o livro "Ganharias".
De "O Distrito de Portalegre", ligou-me, a 27 ou 28 de Maio, uma senhora a dar-me conta desse texto do blogue e a perguntar-me se era verdade.
Respondi-lhe que, de facto, há no meu livro muitas citações de Capela e Silva, bem como poemas de António Sardinha e do Conde de Monsaraz e ao menos uma citação de D. Maria Transmontano, por exemplo.
No momento do lançamento do livro, tive o cuidado de ir direito ao Capítulo "Os Ratinhos", que estava em foco no tal blogue; e vi que, realmente, as aspas estavam mal colocadas.
Quando da minha intervenção, tive o cuidado de informar os presentes de que as aspas existentes mais ou menos a meio da página 56, deviam passar para o princípio da página 55.
E tanto no lançamento, como antes e depois do mesmo, sempre falei nos Escritores de quem me servi para melhor compor o texto.
Não sei se haverá mais alguma gralha, má colocação de aspas ou outra qualquer omissão, porque parti do princípio de que a 2.ª Edição estaria correcta, uma vez que, durante vinte e sete anos, nunca houve nenhum reparo.
Com esta carta dou por encerrado o assunto.
João Ribeirinho Leal

FONTE -
http://www.odistritodeportalegre.com/

domingo

Ribeirinho Leal copia José da Silva Picão

O livro “Através dos Campos” também é copiado para Achegas para a Monografia de CABEÇO DE VIDE e Motivos Alentejanos.
Com indicação da fonte, a maior parte das vezes nem isso, José da Silva Picão sofre os mesmo tratos de polé que José Alves Capela e Silva!

quarta-feira

Notícia de João Trindade sobre Ribeirinho Leal

Livro de João Ribeirinho Leal - "Motivos Alentejanos", memórias do passado, costumes e tradições
Foi, sem dúvida, um acontecimento interessante, e mais uma aposta das Edições Colibri e do seu director Fernando Mão de Ferro no preservar de costumes e tradições da nossa região. Esta apresentação teve momentos porventura inéditos, a surpreenderem, e pela positiva, o auditório. De facto, Manuel Coelho, autor do "Prefácio", apareceu a falar da plateia superior do Centro de Congressos, numa actuação tipo rábula, mesclada de cena teatral, revelando dados do livro, os costumes do Alentejo, as pessoas presentes na Mesa de Honra. Citou ainda os poetas que generosamente vieram de longe e de perto, associando-se com a sua sabedoria a este evento. Assim, "Motivos Alentejanos" mereceu de Ribeirinho Leal apenas breves referências, e o sentimento de gratidão à Editora, Câmara de Portalegre e público amigo que estava presente.
Para o autor, "o mais importante foi ter ido buscar às memórias do passado figuras e costumes desta cidade e da região". Entre outros, nele se pode encontrar quem foi Costa Pinto, o Ti Camilo, as sementeiras, as mondas, a debulha, o pastor, o artesanato, o Rancho Folclórico, a estalagem, as tabernas, o oleiro, o sapateiro, o barbeiro, os aguadeiros, o ferrador e a Poesia Popular. Na capa da publicação está o Chico da Mesquita, antigo lavrador sempre vestido à maneira, ou seja à Alentejano.
Poetas com alma e sentimentoA primeira surpresa da tarde surgiu com a presença dos poetas António Valério (Urra); Manuel Carvalhal; Silvais (Évora); António José Casqueiro (Sousel); José Luís Santos Estorrado (Évora); Raimundo Emídio Afonso (Beja); e Maria Tavares Transmontano. Foram momentos dedicados à poesia e até ao canto típico do Alentejo, intercalados com alusões ao autor do livro ou a outras pessoas que estiveram presentes.
Na Mesa de Honra estiveram Mata Cáceres, presidente da autarquia portalegrense; Manuel Patrício, ex Reitor da Universidade de Évora; Fernando Mão de Ferro, das Edições Colibri; e o autor Ribeirinho Leal.
Como marca genuína do Alentejo, alguns dos poetas vinham vestidos a rigor e nem faltaram o tarro, a vara, o chapéu e até a bolsa da merenda: o alforge. Viu-se claramente que as suas poesias eram ditas com alma e também com sentimento pela amizade que os liga ao autor desta obra. Aliás, Ribeirinho Leal explicou os motivos desta aposta: "recordar figuras e factos bem típicos desta região".
O autor agradeceu a disponibilidade da foto para a capa do livro, esclarecendo que nesta obra há algumas citações de textos de outras pessoas devidamente assinalados. Já no final revelou que não esperava tanta gente à sua volta sem distinção de religiões ou da política. Fundamental terá sido o elo de ligação do seu programa na Rádio Portalegre com Ana Telo, também presente, aos ouvintes. Chambel Tomé representou a Direcção da Rádio.
Momentos empolgantes
A representação do município local integrou Mata Cáceres, o vice-presidente Fernando Biscainho, e as vereadoras Helena Nabais e Ana Manteiga.
O presidente da edilidade destacou, nesta apresentação do livro, os poetas, a encenação do docente José Manuel Coelho e a surpresa do público pelo desenrolar dos acontecimentos, de facto inéditos em iniciativas desta índole.
Foi tempo de Fernando Mão de Ferro, moderador da apresentação, tecer elogios aos conteúdos do livro. "Foi das melhores apresentações do Distrito, e com a mais valia da presença dos Poetas Populares, que são do Alentejo e como dizia o grande escritor Agostinho da Silva, era do Mundo Rural que vinha a nossa cultura".
Mata Cáceres começou por dizer que "tinha vivido momentos importantes no Centro de Congressos, mas com este livro, foi empolgante, com Poetas Populares e o Mundo Rural. Foram momentos enriquecedores ficando demonstrado o apreço que as pessoas têm por Ribeirinho Leal, também muito conhecido pelos seus programas com Ana Telo na RP". Chamando a atenção para a "sala cheia", o autarca felicitou o autor dos "Motivos Alentejanos", sublinhando que a cultura em Portalegre "não está cingida a um só grupo de pessoas".
Terminada a apresentação, seguiu-se uma sessão de autógrafos.
"Motivos Alentejanos" é mais um livro para a colecção de João Ribeirinho Leal, imensamente satisfeito em dia para recordar.

Textos: João Trindade

FONTE
http://www.jornalfontenova.com/main.asp?pag=noticia.asp&artigo=21&menu=2&cod_menu=203&ss=1659

terça-feira

Neto de Capela e Silva PROVA Plágio!

Clique na imagem para ampliar e ler.
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Àcerca do livro "Motivos Alentejanos"
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Quando Marcei Duchamp, em 1919, desenha um bigode e uma barbicha na Gioconda de Leonardo da Vinci, está a servirse de um dos maiores ícones da arte ocidental para um acto de criatividade. Sim! Criatividade! Poia até aí ninguém se tinha lembrado, pelo menos publicamente, de tais postiços nessa enigmática figura. Goste-se ou não, uma coisa é certa, não passou despercebido. Mas essa era certamente a sua intenção: não passar despercebido e, acima de tudo, provocar. Mostrou, mostrou-se e não escondeu. Ademais, escancarou as portas para uma reflexão sobre os limites do que é ou não é uma obra de arte.

Mas vem tudo isto a que propósito? Perguntarão os leitores. Pois bem, permitam-me que conte uma breve história.

Foi pelo ano de 1986, penso eu, que ao passear pela Baixa Lisboeta vi num escaparate de uma livraria uma obra intitulada Motivos Alentejanos. O nome do autor era-me completamente estranho, mas o gosto pelos temas alentejanos levou-me à sua aquisição. Ao folheá-la, para uma leitura rápida de primeiras impressões, deparei-me com qualquer coisa que já conhecia. Chegado a casa deitei mão ao livro Ganharias e, espanto meu, lá estava... E o espanto aumentava quando, procurando com mais cuidado, ia encontrando mais semelhanças. Tinha então em mãos uma obra que reproduzia passagens de uma outra publicada em 1939 e escrita por meu avô, José Alves Capela e Silva. Procurei se o autor lhe fazia qualquer referência: numa nota de rodapé, numa qualquer bibliografia, num prefácio, fosse onde fosse. Nada. Conclusão: o nome tinha sido escondido, deliberadamente ignorado.

Podia ter denunciado o caso nessa altura. Não o fiz. Sinceramente hoje já não sei bem porquê. Calmamente todo o incómodo que essa situação me tinha causado foi-se desvanecendo. Deixei o livro Motivos Alentejanos na prateleira e, ironiadas ironias, em boa companhia; Ganharias, A Linguagem Rústica no Concelho de Elvas, Memórias Alentejanas, todos de J. A. Capela e Silva; Através dos Campos, de José da Silva Picão e tantos outros de Eurico Gama, António Tomás Pires, Domingos Lavadinho, Alexandre de Carvalho Costa, etc. Nomes e obras incontornáveis para quem se dedica aos estudos e investigações sobre o Alto Alentejo. Estavam as emoções já quase arrefecidas quando, em Nisa, numa tarde qualquer, venho a travar conhecimento com o autor da referida obra. Recordo-me bem que depois do primeiro cumprimento me disse, de forma fácil e rápida, o seguinte: Conheço bem a obra do seu avô e aprecio-a bastante. Aquelas palavras soaram-me mal. E procurei rapidamente uma forma simpática, o que se afigurava difícil, de me afastar dali. Podia ter esclarecido toda a embrulhada naquele momento? Talvez. Mas o ânimo fervia... Que descaramento!

Passaram-se, desde então, vinte e três anos. Há dias, quando foi dada publicidade à reedição da obra de Ribeirinho Leal disse a mim mesmo: chega, duas vezes é demais. Mas esperei até ter em mãos a segunda edição. E, permitam-me a expressão, foi pior a emenda que o soneto. Depois de comparar a edição agora dada à estampa com a primitiva, verifico que há uma referenda a Capela e Silva e outra a Capelo e Silva (sic) (página 36 e página 56 respectivamente). Na verdade é uma alteração relativamente à edição de 1982, mas que na substância não altera o que se desejaria ver esclarecido e a limpo. Porquê? Porque Ribeirinho Leal afirma (página 36) como nos descreve Capela e Silva e não é desse modo que Capela e Silva descreveo fabrico do queijo (ver Ganharias, páginas 120 a 122 ). Se a descrição citada pretendia traduzir o que está na obra Ganharias, e apenas isso, então não se alterava o tempo dos verbos, a pontuação, o vocabulário, a grafia e o itálico. Na segunda referência, onde diz pora citar novamente Capelo e Silva (sic) o caso parece-me mais grave. O que está a citar? Uma frase, duas, três, quantas? O método é o mesmo: muda-se o tempo dos verbos, tiram-se palavras e colocam-se outras, e chama-se a isto citar.

Escrevia já eu estas linhas quando, na imprensa local, foram feitas algumas referências ao lançamento da obra de Ribeirinho Leal, no dia 3 de Junho no semanário Alto Alentejo e no dia 4 no semanário Distrito de Portalegre. Do primeiro transcrevo uma passagem que me parece curiosa, quando o autor diz, a respeito do seu livro, o seguinte; Fi-lo o partir de conhecimentos da realidade da nossa província, do contacto com pessoas que viveram o Alentejo de outros tempos e através dos escritos que nos foram legados, como os do Conde de Monsaraz, de António Sardinha, de Maria Transmontano e de José Alves Capela e Silva. Afinal, algo de bem diferente daquilo que consta no prólogo da obra (quer em 1982, quer em 2009). Acto de arrependimento? Compare-se e tirem-se as conclusões.

Mas foi no semanário Distrito de Portalegre que encontrei aquilo que, não fosse o caso de estarmos perante algo melindroso, me faria rir. Ainda bem que esperei! Desde já desejo que fique bem claro o seguinte: não me revejo nos textos, quer anónimos ou não, que têm aparecido em diversos blogues a respeito deste assunto (há mesmo um texto que refere Marcei Duchamp, como aqui eu o fiz no começo, o que poderia levar a pensar ser eu o seu autor), como se pode constatar escolhi outro meio; como também não alinho no coro das vozes que dizem que a obra de Ribeirinho Leal é plágio de uma outra (há passagens que são realmente plágio, mas não toda a obra).
No artigo do semanário acima referido é dito o seguinte: confrontado com as acusações do blog, o autor afirmou que "em todas as passagens retiradas do livro Ganharias" teve sempre a "preocupação" de colocar "aspas" e que em todas as passagens citadas o autor é referido, e que só por falha tipográfica, na primeira edição, o autor, Capela e Silva, não apareceu citado na bibliografia final, facto que está corrigido nesta segunda edição. Agora é que não percebo bem, entrámos no domínio do misterioso e do parapsicológico? Bibliografia? Onde está? Na primeira edição, pelos vistos foi por falha tipográfica (sic) o nome de Capela e Silva não ter aparecido ao lado dos outros que, curiosamente também lá não estão! Francamente! O livro não tem qualquer bibliografia! Melhor ainda, o facto foi corrigido nesta segunda edição. O mistério engrossa... desapareceu a tal bibliografia... e o livro continuasem tal complemento. Mas que se pretende com tal tipo de afirmações? Querem-nos tomar por mentecaptos? Mas há mais. Diz Ribeirinho Leal que teve sempre a "preocupação" de colocar "aspas" quando, pelos vistos, fizesse qualquer citação. Isto é falso: como é que se explica que apareçam frases na obra Motivos Alentejanos que são transcrições das Ganharias, sem quaisquer aspas?
Exemplos: conferir páginas 55 e 56 da 1ª edição e página 43 da 2ª edição dos Motivos Alentejanos com a página 48 das Ganharias; conferir página 57 da 1ª edição e página 44 da 1ª edição com a página 85 das Ganharias; conferir páginas 69 e 70 da 1ª edição e página 55 da 2ª edição com as páginas 169, 170, 174 e 175 das Ganharias. Em suma, para todos estes casos não sobraram aspas.
Depois há os casos com aspas sem a indicação do autor: conferir páginas 47 e 48 da 1ª edição e páginas 35 e 36 da 2ª edição (aqui já com a indicação do nome de Capela e Silva, como referido anteriormente) com as páginas 120 a 122 das Ganharias; conferir página 66 da 1ª edição e páginas 52 e 53 da 2ª edição com as páginas 133, 134 e 139 das Ganharias; conferir página 67 da 1ª edição e páginas 53 e 54 da 2ª edição com as páginas 143 e 149 das Ganharias; conferir página 70 da 1ª edição e página 56 da 2ª edição (também aqui já com a indicação do nome de Capelo e Silva (sic), como referido anteriormente) com as páginas 187 e 192 das Ganharias; conferir página 74 da 1ª edição e páginas 59 e 60 da 2ª edição com as páginas 223 a 225 das Ganharias (aqui até se troca um vocábulo usado por Capela e Silva, rolheiro, por outro, rilheiro).
Apenas me referi a factos sem querer entrar em especulações fáceis, que as podia fazer relativamente a outras passagens mas, como diz o lugar comum, os factos falam por si.

Do atrás exposto ficamos com a sensação que não houve qualquer critério para, supostamente, citar um autor e uma obra. Ou será que colocar aspas a torto e a direito dá qualquer garantia e é critério suficiente para salvaguardar a seriedade e sinceridade de quem escreve? Se, por exemplo, Ribeirinho Leal cita e identifica uma autora e a obra (ver página 53 da 1ª edição e página 41 da 2ª edição dos Motivos Alentejanos), porque razão não fez o mesmo com a obra e o nome de Capelae Silva? Se as aspas, só por si chegam, quem está Ribeirinho Leal a citar nas páginas 96 e 97 da 1ª edição e nas páginas 79 e 80 da sua obra? Outra vítima das falhas tipográficas?
Se tivesse existido um critério cuidado, atento e assente em princípios minimamente académicos, não se chegaria ao ponto de fazer uma citação (?) como aquela que ocorre na página 101 da 1ª edição dos Motivos Alentejanos (página 83 da 2ª edição) onde se refere uma obra de Carlos Bento da Maia, Tratado de Cozinha e Sopa que, na verdade, se intitula Tratado de Cozinha e Copa, publicada nos princípios do século vinte e com outras edições bem mais próximas de nós. Curiosamente, esta imprecisão também aparece numa outra obra de Ribeirinho Leal, Achegas para a Monografia de Cabeço de Vide (2ª edição, página 125), onde o autor faz a mesmíssima citação (?).

Depois disto não se pense que é minha intenção (nem dos outros descendentes de José Alves Capela e Silva: o meu pai, a minha tia, o meu irmão e os meus primos) mover qualquer processo à pessoa do senhor João Ribeirinho Leal. Não se pretende qualquer ganho ou benefício. Apenas desejo (desejamos) um pedido público de desculpas por parte de quem usou algo que não lhe pertencia: tal como Duchamp, mostrou e mostrou-se ... mas neste caso, escondeu.

No entanto, e no meio desta trapalhada, tenho que agradecer ao senhor Ribeirinho Leal a oportunidade que proporcionou, se bem que não pelos melhores motivos, ao evitar que, para já - e peço emprestadas algumas palavras do Prólogo do livro Motivos Alentejanos - o tempo, no seu radar incessante e por vezes louco, não se encarregasse de (...) sepultar no Mausoléu do Esquecimento a obra e o nome de José Alves Capela e Silva. Aliás, penso que uma segunda edição das Ganharias seria oportuna. Vamos pensar, eu e os outros Capela e Silva, nessa possibilidade.
Para mim, chega de plágio e ex-citações.
José Luís Salvado Capela e Silva
Nisa, 6 de Junho
FONTE: Alto Alentejo

Ribeirinho Leal ASSUME o Plágio!

Clique nas imagens para ampliar e ler.
Ex.mo Senhor Director de " O Alto Alentejo"

Muito obrigado pela sua amabilidade em me dar conhecimento de uma "Carta ao Director", enviada pelo Dr. José Luís Salvado Capela e Silva e alusiva ao lançamento da 2° edição do livro "Motivos Alentejanos", que teve lugar no passado dia 30 de Maio, em Portalegre.
Passo então a explicar:
Em 1981, após ter publicado a Monografia de Cabeço de Vide, pensei alargar o tema do Alentejo a toda a província e, assim, surgiram os "Motivos Alentejanos", ai por Março ou Abril de 1982.
Na elaboração da 1ª edição transcrevi poemas de António Sardinha e do Condede Monsaraz e um excerto da Monografia das Carreiras, da autoria de D. Maria Tavares Transmontano que, anos antes, ma havia oferecido.
Entretanto, o meu amigo José Picão Tello, Jornalista e Escritor Elvense, ofereceu-se para, anónima e gratuitamente, colaborar comigo na feitura de alguns textos sobre factos mais remotos, que me enviou, por correio e manuscritos, e que eu passei à máquina para enviar à Tipografia.
Estes textos traziam partes entre aspas, que eram citações do livro "Ganharias", que eu não possuía, da autoria do também meu amigo José Alves Capela e Silva.
José Alves Capela e Silva era Regente Agrícola, mas tinha-se dedicado à lavoura. Numa fase da sua vida, porque as searas não davam e os gados pouco rendiam, porque era homem honrado e tinha despesas que a agricultura não cobria, procurou o Sr. Capitão Manuel Rodrigues Carpinteiro, de quem era amigo, para que este, com a muita influência que tinha, lhe arranjasse um emprego. O Sr. Capitão Carpinteiro conseguiu coloca-lo na Colónia de Vila Fernando, onde, segundo creio, se veio a aposentar.
Ora, para destacar Capela e Silva, adicionei ao livro uma pequena bibliografia, em que homenageava o Escritor e também o Amigo, não semente meu mas, também e sobretudo, do Sr. Capitão Carpinteiro.
Essa bibliografia perdeu-se e o livro chegou-me às mãos sem ela, o que foi pena.
Entretanto, nos anos oitenta do Século XX, conheci em Alter do Chão, onde leccionava, no Ciclo Preparatório ou no Colégio, um neto do Escritor Capela e Silva - Dr. José Luís Salvado Capela e Silva - a quem ofereci os "MotivosAlentejanos", que mos agradeceu e que, inclusivamente, mais tarde, me obsequiou com um outro livro, "Memórias Alentejanas", que eu não conhecia, por ele autografado em Junho de 1987, e da autoria de seu Avô. Segue, em anexo, a cópia digitalizada da referida dedicatória.
Os "Motivos Alentejanos" esgotaram-se há muito e as Edições Colibri propuseram-se reeditá-lo. Peguei no único exemplar que tinha, fotocopiei-o e enviei-o para Lisboa, para o Dr. Fernando Mão de Ferro.
Ao ver as provas, andei à procura das aspas e tive o cuidado de escrever à frente daquelas de que me apercebi, que eram citações de Capela e Silva, conforme os manuscritos que recebera nos anos oitenta, do Sr. José Picão Tello.
Dias antes do lançamento da 2" edição, o Apresentador do livro, Dr. José Manuel da Costa Coelho, reencaminhou-me um mail, assinado por um tal "Jorge Sampaio", em que estava o endereço de um blogue que dizia que eu tinha plagiado o livro "Ganharias".
No momento do lançamento do livro, tive o cuidado de ir direito ao Capitulo "Os Ratinhos", que estava em foco no tal blogue, e vi que as aspas estavam colocadas no mesmo sitio da 1ª edição, no local onde o Sr. José Picão Tello as colocara e que eu transcrevera, e não no local do original de Capela e Silva, publicado no blogue.
Quando da minha intervenção, tive o cuidado de informar os presentes de que as aspas existentes mais ou menos a meio da página 56, deviam passar para o princípio da página 55.
E tanto no lançamento, como antes e depois do mesmo, sempre falei nos Escritores de quem me servi para melhor compor o texto.
Não sei se haverá mais alguma gralha, má colocação de aspas ou outras quaisquer omissões, porque parti do princípio de que a 1ª edição estaria correcta, uma vez que, durante vinte e sete anos, nunca houve nenhum reparo.
Mas com a humildade que sempre tive, apresso-me a pedir publicamente as desculpas solicitadas, não só pelas falhas, erros e omissões nas transcrições do Escritor Capela e Silva, mas também porquais quer outras que venham a surgir e que até agora passaram despercebidas.
Com esta carta dou por encerrado o assunto.

Portalegre, 08 de Junho de 2009
João Ribeirinho Leal
FONTE: Alto Alentejo

quinta-feira

Ribeirinho Leal, MENTE!

FONTE: O Distrito de Portalegre
«Confrontado com as acusações do blog, o autor afirmou que “em todas as passagens retiradas do livro Ganharias” teve sempre a “preocupação” de colocar “aspas” e que em todas as passagens citadas o autor é referido, e que só por falha tipográfica, na primeira edição, o autor, Capela e Silva, não apareceu citado na bibliografia final»
FONTE: O Distrito de Portalegre

Ribeirinho Leal, mente!
É verdade que há parágrafos tirados ipsis verbis do livro «Ganharias – Costumes Alentejanos» que têm no início parêntesis.
Mas em nenhuma parte do livro há a referência de onde tal parágrafo foi tirado, aliás, ao ler-se, o que surge despropositado são os próprios parêntesis.
Em períodos soltos, não aparece qualquer parêntesis a marcá-los.
Em todo o livro «Motivos Alentejanos» nunca aparece o nome de José Alves Capela e Silva ou a ligação a «Ganharias – Costumes Alentejanos».

Também no livro não é referido qualquer outro Autor, e aqui podia-se também citar José da Silva Picão e o seu notável livro «Através dos Campos. Usos e Costumes agrícolo-alentejanos» (1903 vol. 1 e 1905 vol. 2) [1937, 2.ª ed.], facto importante, que até há data não foi referido!

O livro “Motivos Alentejanos” não tem bibliografia.
Ribeirinho Leal justifica a falta da bibliografia por erro da tipografia.
Mas não seria possível o livro trazer uma errata onde estivesse a bibliografia?
Desde 1982, data da saída do livro em Edição do Autor, até hoje, Ribeirinho Leal teve oportunidade de publicamente desfazer o erro da tipografia.
Porque não o fez?

O Plágio de Ribeirinho Leal na Imprensa de Portalegre

6 www.odistritodeportalegre.com

PORTALEGRE CIDADE

Apresentação de “Motivos Alentejanos”

Plágio ou citação?

Quando foi anunciada a apresentação da segunda edição “Motivos Alentejanos”, sucederam-se as acusações de que este livro enfermava de Plágio.
Segundo quem acusava “Motivos Alentejanos” revelava a semelhanças a mais com um livro de José Alves Capela e Silva, impresso pela Baroeth, em Lisboa, no ano de 1939. As acusações surgiram sob a capa do anonimato que os Blogs emprestam aos piores e aos melhores motivos.
Com citações completas de um e de outro livro, nesses blogs repetiam-se as acusações de que o segundo livro mais não era que um resumo ou uma paráfrase do primeiro. Tudo começou no
http://portalegrecidadedoaltoalentejo.blogspot.com/
mas as acusações não se ficaram por aí, foi criado um blog dedicado a este tema
http://emportalegreplagio.blogspot.com/
exclusivamente vocacionado para desmascarar o que, no entender do(s) administrador(es) deste blog, é um caso de Plágio.
Num estilo a que a cidade já se habituou, as acusações, quase sempre num tom ofensivo, e a raiar de muito perto a difamação e a calúnia, nos casos em que não os ultrapassa claramente, comparam a par e passo os dois textos.
A ser verdade o que é transcrito para o blog, de facto, as semelhanças são flagrantes, tanto que o DP foi procurar saber mais sobre este assunto e entrou em contacto com Ribeirinho Leal.
Confrontado com as acusações do blog, o autor afirmou que “em todas as passagens retiradas do livro Ganharias” teve sempre a “preocupação” de colocar “aspas” e que em todas as passagens citadas o autor é referido, e que só por falha tipográfica, na primeira edição, o autor, Capela e Silva, não apareceu citado na bibliografia final, facto que está corrigido nesta segunda edição.
O DP tentou entrar também em contacto com descendentes de Capelo e Silva, mas sem sucesso.
Até ao momento não temos conhecimento de nenhum processo.

Ribeirinho Leal, um homem interessado na ruralidade do Alentejo
Plágio ou não, ou até por causa da polémica gerada em torno desta reedição, o auditório do centro de congressos da Câmara Municipal de Portalegre encheu-se para ver a apresentação da segunda edição de “Motivos Alentejanos”, no Sábado passado.
A apresentação esteve a cargo de José Manuel Coelho, professor Titular da Escola Secundária de São Lourenço, sem que este tema tivesse sido abordado. Este é um título que retrata, por um lado, o mundo rural do Alentejo e, por outro, as tradições que marcavam e que ainda marcam a região.
Também nesta obra é visível a presença de algumas passagens de autores que marcaram e marcam a vida do distrito de Portalegre.
A sessão de lançamento de “Motivos Alentejanos” foi composta por duas partes distintas: uma dedicada a recitações de poesia, por parte de poetas naturais dos três distritos do Alentejo; a segunda parte foi dedicada à apresentação do livro de Ribeirinho Leal, que já conta com duas edições publicadas.

FONTE: O Distrito de Portalegre

quarta-feira

"A Rabeca" e Capela e Silva

O extinto semanário de Portalegre, Democrático e Republicano, “A Rabeca” teve uma coluna na primeira página que se intitulava ‘Arquivo’.
Situava-se no lado direito da página, e reproduzia excertos de livros, discursos, e outros, de Gente importante da Política e da Cultura.
Nesse grupo de gente d’algo, figurou José Alves Capela e Silva.
Apenas fazemos referência a dois momentos:

30 de Maio de 1956, excerto do capítulo da sua Obra «Ganharias – Costumes Alentejanos»
OS VINHEIROS.

11 de Agosto de 1956, excerto do capítulo da sua Obra «Ganharias – Costumes Alentejanos»
OS RATINHOS.

Capela e Silva foi um Intelectual respeitado.
E «Ganharias – Costumes Alentejanos» uma Obra de Referência para o Alentejo.